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Farmácia Viva Xerém

Somos um projeto de extensão composto por alunos de graduação dos cursos de Biotecnologia, Biofísica e Nanotecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro/Campus Duque de Caxias. Trabalhamos objetivando a disseminação do conhecimento etnobotânico para a população como um todo, através de colunas científicas sobre diversas espécies botânicas, estimulando cada vez mais o interesse dos visitantes pela biodiversidade brasileira e seu uso na saúde. 

Etnobotânica

 

A etnobotânica se refere a forma como as pessoas introduzem as plantas em suas atividades, incluindo as crenças e práticas culturais associadas com este uso.  Por estudar a compreensão da população sobre as plantas e suas relações, é uma importante forma de conservação do conhecimento das comunidades tradicionais. O Brasil é considerado um dos sete países com os maiores índices de biodiversidade, além de ser um país com diversas etnias indígenas e culturas.

Fitoterápicos
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Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo, exclusivamente derivados de drogas vegetais.’ São definidos pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como seu controle de qualidade. Os fitoterápicos são medicamentos industrializados e tem legislação específica. No Brasil devem apresentar critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA

Sobre o projeto

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   O projeto de extensão ‘Farmácia Viva’ foi proposto pela primeira vez, em 1983, pelo professor Dr. Francisco Jose de Abreu Matos da Universidade Federal do Ceará, dentro do Programa de Óleos e Plantas Medicinais do Nordeste, com a intenção de disponibilizar os conhecimentos adquiridos na comunidade científica, sobre as plantas medicinais, para a população como um todo.

  Na época em questão, apenas uma pequena parcela da população possuía condições financeiras para a compra de medicamentos, logo, o principal objetivo do projeto era fornecer assistência farmacêutica fitoterápica, já que o uso de plantas medicinais é uma alternativa vantajosa devido ao seu baixo custo e fácil acesso.

  O projeto também teve um papel fundamental no norteamento e aprovação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, pelo ministério da saúde, por meio do Decreto nº 5.813, em 22 de junho de 2006, que foi responsável pela elaboração de uma Relação Nacional, com 71 espécies de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS) aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

    Baseado nisso, e no projeto realizado pelo professor Dr. Abreu Matos , o projeto ‘Farmácia Viva’ realizado pelos alunos de graduação da UFRJ\Campus de Xérem tem como principal objetivo difundir o conhecimento Etnobotânico através da realização de colunas científicas, publicadas online, que abordam o potencial das ervas medicinais, as melhores maneiras de aproveitar suas propriedades, e cuidados que devem ser tomados durante a utilização das mesmas. O projeto também conta com a produção e distribuição de, alguns exemplares, de mudas medicinais, produzidos pelos próprios alunos de graduação do Campus Xerém e dos alunos do Ensino Médio do Colégio Circulo Operário, com intuito de disseminar o conhecimento e melhorar a compreensão do potencial terapêutico dessas plantas.

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